26 dezembro 2010

Festas Felizes

Garatuja da AM - 2 anos.


Pintado pela mãe Célia - idade para já ter juízo.

22 dezembro 2010

07 novembro 2010

Rabiscos

É muito feio estarmos a escrevinhar durante uma reunião ou enquanto os outros falam para nós. Mas o certo é que isso me ajuda a estar atenta e concentrada no assunto que se está a tratar.


19 setembro 2010

Imagens, vídeos (e textos) para a Matemática

O o blog IMAGENS PARA A MATEMÁTICA agora também tem imagens que mexem (vídeos) e textos sobre a criação de imagens para a matemática.
Para aceder a estas duas novas funcionalidades basta usar o cabeçalho do blog IMAGENS PARA A MATEMÁTICA ou ir directamente para
VÍDEOS PARA A MATEMÁTICA ou CRIAR IMAGENS PARA A MATEMÁTICA, respectivamente.

Todo o tipo de colaboração em qualquer das secções é muito bem vinda.
Atrevam-se!
:-)

04 junho 2010

"O meu Tesouro" dele - O portefólio do meu filho



Na passada semana assisti à conferência “O meu Tesouro – O portefólio como instrumento de avaliação” proferida pela Professora Margarida Neto. O portefólio que o AL (o meu filho, agora com 5 anos) agora está a construir, foi iniciado no ano passado e o que aprendi na conferência levou-me a fazer a reflexão que aqui apresento.

Apesar de não trazer o portefólio para casa com frequência (é-nos dito que podemos e devemos fazê-lo), é sempre uma delícia folheá-lo. Está muito bem organizado e grande parte das actividades que ele realiza na escola estão lá documentadas. As fotos que as ilustram e os textos que contextualizam a actividade e que fazem a sua integração curricular fazem-me, muitas vezes, sentir que quase estou lá na sala com o meu filho a vivenciar aquela experiência.

Ao ver com atenção página a página, percebe-se o empenho de quem trabalha com estes meninos, a qualidade do seu trabalho e a variedade de experiências, sensações e aprendizagens que proporcionam às crianças que acompanham.

De tudo o que posso encontrar no portefólio, aquilo de que mais gosto, para além dos trabalhos realizados pelo meu rebento é, sem dúvida, a transcrição das frases ditas por ele e os vídeos onde o posso ver “em acção”.

O portefólio é, como foi dito na conferência, uma colectânea de evidências? Sim. Pais, professora e aluno, cada um verá nele as evidências que puder e quiser. Para mim, é desde logo evidente que o AL está muito bem acompanhado por diversos profissionais, que se empenham o mais que podem no seu trabalho. Também é evidente que ele tem progredido: fala com à vontade quando expõe algo ao grupo, já faz desenhos de bonecos com dedos nas mãos (coisa que não fazia no início do ano) e atira-se para a água sem medo.

Enquanto colectânea de evidências é um instrumento de ensino-aprendizagem? Sim. À medida que vai sendo construído leva o aluno e o professor a reflectirem sobre os elementos que lá são colocados por cada um deles. Cria oportunidades de comunicação próxima e exclusiva entre os dois, o que permite à professora perceber o aluno em diversos aspectos que não consegue quando trabalha com o grande grupo. E também dá a oportunidade à criança de desenvolver a sua capacidade de reflexão e de comunicação, quer quando explica as suas escolhas à professora, quer quando partilha o seu trabalho com os colegas.

E então e o Encarregado de Educação? Não cabe neste tópico do “ensino-aprendizagem”? Não reflecte? Sim, reflecte. É isso mesmo que estou a fazer enquanto escrevo este documento. E sim, ensino e aprendo enquanto me envolvo com o meu educando nas tarefas propostas pela professora e que são posteriormente incluídas no portefólio.
Enquanto colectânea de evidências, o portefólio é um instrumento de avaliação? Sim. O aluno pode percorrer as suas páginas, e em cada um dos momentos que o fizer ao longo da sua vida vai auto-avaliar-se de uma forma diferente. O professor, que está na origem da criação do portefólio e na origem do projecto desenvolvido na sala de aula, saberá que evidências colher e que ilações retirar delas acerca do grau de desenvolvimento do aluno nas suas mais variadas vertentes. Eu, mãe (e portanto, suspeita enquanto avaliadora do meu filho), saberei apreciar os trabalhos dele e alvitrar uma opinião sobre o grau de desenvolvimento dele. Poderei também conhecer melhor o trabalho desenvolvido pela educadora na sala de aula e valorizá-lo ainda mais do que o faria se não tivesse acesso ao que está registado no portefólio. Na verdade, por vezes sinto que o portefólio é mais um registo de evidências da actividade da professora e da instituição que representa, do que propriamente da actividade do meu educando.

O que é que lá falta, então? Falta-me um feedback. Falta-me a confirmação, a contradição ou o complemento à avaliação que eu, enquanto mãe, faço quando leio o portefólio do meu filho. Falta-me saber se o meu educando responde, ou não, à altura, daquilo que é esperado dele na faixa etária em que se encontra. E isso, não só em termos cognitivos, mas também no aspecto social e emocional, já que a formação dele, nesta altura da sua vida nestas áreas, é tanto ou mais importante que a anterior.

Então, mas a família não ensina a criança a estar em sociedade? Sim, ensina-a a estar em família e a estar com a família noutros lugares. E ensina-a também a gerir as emoções que são vividas com e na família. Estar na escola, perante professores e colegas é diferente porque lhe proporciona outras situações de vivência, com complexidade e estrutura diferentes. O aluno deve levar de casa a noção da boa educação e do respeito para com os outros, mas será na escola que aprenderá a trabalhar em equipa com os seus pares e a responder em situações de mais ou de menos stress em que lhe são pedidas tarefas específicas, individuais ou em grupo, com orientações concretas ou não, com ou sem tempo pré-determinado para a sua conclusão.

Se o portefólio for apenas uma colecção de evidências e um futuro álbum de recordações, poderá não fazer sentido a minha participação, enquanto mãe, nas actividades propostas e até a inclusão, por minha iniciativa, de outros elementos que retratem o comportamento, as novas descobertas, a aprendizagem e a forma como o meu filho ocupa o seu tempo quando está em família. Porque o portefólio será o álbum de recordações da escola e cá em casa fazemos os álbuns de recordações de família. Já se encararmos o portefólio como instrumento de avaliação, e reconhecendo eu que é importante que a educadora conheça a forma como funciona a família para melhor compreender o modo como age o aluno, então já considero importante que nele estejam patentes elementos que possam fornecer essas informações à educadora. Mas!... onde está a conclusão que é retirada pela educadora de todo o conteúdo do portefólio? É na educadora e na instituição onde trabalha que eu confio para ensinarem ao meu filho o que deve ser ensinado pela escola e para me devolverem um feedback sobre o grau de correspondência dele àquilo que lhe vai sendo pedido. Eu não tenho formação para saber avaliar isso, e nem sequer para saber, desde logo, o que é suposto cada criança conseguir fazer em cada idade.

Sim, está bem, nem todas conseguem tudo ao mesmo tempo, cada uma tem o seu ritmo. Mas ainda assim há aquelas que são denominadas de “sobredotadas” nesta ou naquela área e aqueloutras que são ditas de “necessidades educativas especiais”. E a qualquer mãe ou pai, em algum momento da vida do seu filho, surgem dúvidas sobre estes.

E estas dúvidas estão relacionadas com tantas áreas quantas aquelas em que a criança participa. O meu filho tem medo da água. Será capaz de aprender a nadar? O meu filho gosta de fazer umas palhaçadas a dançar, mas não me parece nada coordenado. Será que tem algum jeito para a dança? O meu filho sempre me pareceu muito pouco ágil nos movimentos, será normal que só há pouco tempo tenha aprendido a chutar uma bola? O meu filho parece ter alguma queda para as línguas ou, pelo menos, bom ouvido para os sons em geral. O que pensam disso os professores de música e de inglês? O meu filho parece ter sempre consigo alguma semente de zangado. A psicóloga que trabalha com ele, o que diz a isso? O meu filho já sabe ler e começa agora a dar os primeiros passos na escrita. Será que isso pode ser prejudicial para o futuro escolar dele?

Sim, claro que não pode ser tudo escrutinado num só ano lectivo, ainda mais estando a maioria dos profissionais que o acompanham apenas meia-hora por semana com os alunos e em grupo. De qualquer forma, seriam muito bem-vindas, para não dizer imperativas (sob pena de a instituição se mostrar apenas como um belo clube de guarda e de entretenimento das crianças), algumas observações ao longo do ano lectivo, de cada um dos profissionais que acompanham o meu filho, sobre a sua evolução e o seu grau de resposta às tarefas por eles propostas. Não gostaria de uma grelha estandardizada ou de uma check list de conteúdos e de competências, mas apenas de um comentário sobre em que é que ele evoluiu, o que é que não consegue fazer e/ou o que é que consegue fazer especialmente bem, onde é que eu, como mãe, posso ajudar a escola estimulando ou refreando mais esta ou aquela área, este ou aquele comportamento.

Quanto à hora de atendimento do Encarregados de Educação pela Educadora, já por várias vezes me ocorreu que seria bom que estivesse um determinado momento da semana reservado para esse efeito. Esse momento até poderia estar sujeito a marcação prévia, para que a educadora pudesse gerir o tempo de modo a não receber demasiados pais no mesmo dia e poder preparar atempadamente os elementos necessários e para que os pais soubessem que iriam ser recebidos com calma, com tempo e com a atenção necessária por parte da educadora para ouvir e para conversar. Sem interrupções dos miúdos (os nossos e os dos outros), dos outros pais e dos outros funcionários. Há assuntos que podem muito bem ser tratados na correria do dia-a-dia e entre um assoar de nariz e um apertar de sapatos, mas há outros que requerem mais serenidade.

Moral da história: Gostei muito de ter assistido e participado na Palestra sobre o Portefólio. Fez-me reflectir melhor sobre “o tesouro” do meu filho e sobre aquilo que eu espero da escola dele e dos seus intervenientes e ficarei satisfeita se esta reflexão contribuir também para a reflexão de outros.

05 fevereiro 2010

O blog do Joca

O Joca é um amigo de longa data. É um grande amigo. É um amigo especial. Especial por ser quem é e por ser como é.
O Joca teve a ousadia de largar tudo quanto tinha cá de seguro e adquirido e correr atrás do seu sonho, que é viver em África e dar o seu contributo à Terra e às Gentes que o viram nascer, em Moçambique. E agora lá está, a desenvolver o seu projecto e criou um site onde, esperamos nós - os seus amigos aqui abandonados : -) - virá a mostrar o que vai fazendo e acontecendo na sua vida.
Ele é muito tímido. Por enquanto só se atreve a colocar algumas das suas maravilhosas fotos. E só por elas já vale a pena espreitar.